segunda-feira, 14 de abril de 2008

Tododia.

Maria acorda cedo todo dia. Sai com a roupa por passar; tão amarrotada quanto seu rosto: marcas da fronha florida. As flores que não aparecem. Apenas marcas. É natural: o belo se esconde. Por isso de ser belo. E grita pra que se mostre. Maria é a flor que ficou na fronha. É o cheiro do perfume impregnado no lençol. É a vida que se traduz na rotina. É o mau-humor reprimido. Alegria incontida. Apenas é. No êxtase de ser; E as marcas do passado a são: marcas e sorrisos.

(Para a Maria que somos todos os dias.)

2 comentários:

Anônimo disse...

Morreu de quê?
Gastou-se.

Marina Moura disse...

agora sou usuária blogspot também
:)