Maria acorda cedo todo dia. Sai com a roupa por passar; tão amarrotada quanto seu rosto: marcas da fronha florida. As flores que não aparecem. Apenas marcas. É natural: o belo se esconde. Por isso de ser belo. E grita pra que se mostre. Maria é a flor que ficou na fronha. É o cheiro do perfume impregnado no lençol. É a vida que se traduz na rotina. É o mau-humor reprimido. Alegria incontida. Apenas é. No êxtase de ser; E as marcas do passado a são: marcas e sorrisos.
(Para a Maria que somos todos os dias.)
(Para a Maria que somos todos os dias.)
2 comentários:
Morreu de quê?
Gastou-se.
agora sou usuária blogspot também
:)
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